30 de julho de 2015

III Arraial da Associação Humanidades

Deixamos aqui algumas fotografias do arraial que decorreu na Associação Humanidades.

Os participantes do Saber Ser / Saber Fazer contribuíram com uma banca onde foram vendidos variados produtos feitos pelos próprios, dando a conhecer talentos que neste grupo se foram revelando ao longo do projecto.

Uma percentagem das vendas reverteu a favor da Associação Humanidades.

As quadras do manjerico são da autoria da dinamizadora da oficina de Competências Técnicas de Empregabilidade, Ana Paula Costa:


Parabéns, Humanidades
Pelo trabalho altamente
A todos, felicidades
E muito futuro pl’a frente

Mas que belo arraial
O mais lindo de se ver
Parabéns ao maralhal
Do Saber Ser, Saber Fazer!









Fotografias e edição de fotografia: Ângela Domingos
Publicação: Marília Sousa

22 de julho de 2015

Sessão Surpresa – Dança Terapia e Meditação

Respirar, dançar, pular e explorar o nosso corpo foi o fizemos com o contributo da Carla Milhano.

Aprendemos a olhar para o nosso corpo com outros olhos, a perceber como as emoções trabalham no nosso corpo, e como o nosso corpo pode ajudar a controlar as nossas emoções.

Foi uma sessão cheia de emoções, exercício e muito divertimento.

Texto: Patrícia Quinteiro
Fotografias e edição de fotografia: Ângela Domingos
Publicação: Marília Sousa

21 de julho de 2015

Artigo: Empreendedorismo Responsável

Uma Resposta Social


Empreendedorismo responsável é introduzir no mercado algo inovador e diferente, com valor, e que tenha em vista a satisfação das necessidades da população.

Um dos muitos exemplos é o do empreendedor Mohammad Yunus, Bangladesh, economista e professor, premiado com o Nobel da Paz (2006). Ativista e defensor dos direitos humanos e da criação de emprego. Criou um projeto com o objetivo de qualificar, formar (Yunus Centre) e financiar (microcrédito) a população mais vulnerável, de modo a autonomizarem e integrarem o mercado de trabalho, como forma de combater a exploração laboral e a exclusão social à qual estavam sujeitas de modo a melhorar a qualidade de vida e o seu bem-estar. Muitos já estão empregados ou têm o seu próprio negócio e encorajam outros a fazê-lo.

Parte de uma filosofia de partilha e distribuição em rede que desenvolve o crescimento económico e social e tem uma ação preventiva nos comportamentos de risco. Para Yunus, a pobreza é um desafio a ser superado. “Acabar com ela, será um passo para a abolição da escravatura”.

Nelson Mandela, Nobel da Paz (1993) a propósito: “Não é o sucesso que faz o dinheiro. A liberdade para o criar é o mais importante!”.

O empreendedor é criativo, sabe ser e sabe fazer. É livre para pensar “Penso, logo existo”. Descartes, filósofo e matemático francês séc. XVII. A Liberdade é à priori uma condição necessária a “todos os seres humanos nascem livres e iguais em direitos e dignidade, dotados de razão e consciência e devem agir em conformidade uns com os outros em espírito de fraternidade”.
Art. 1 Declaração Universal dos Direitos do Homem.

O empreendedorismo social, é visto como uma alternativa de sucesso, face a um cenário capitalista e impessoal. É um dos principais promotores da integração social, da igualdade de oportunidades e da responsabilidade social.

Humanistas que tiveram a liberdade de imaginar um mundo melhor, mais justo e democrático.

Texto: Marta Gomes - Animação Sócio-cultural
Publicação: Marília Sousa
Artigo redigido a partir da seguinte referência: Público

17 de julho de 2015

Oficinas do Fazer - Competências Técnicas de Empregabilidade #10

Testemunho - Formadora Ana Paula Costa


Tive a honra e o prazer de integrar o projecto “Saber Ser, Saber Fazer”, como dinamizadora de uma “Oficina do Fazer”, centrada nas “Estratégias de Empregabilidade”.

Desde logo me afeiçoei pelo grupo de participantes, formado por indivíduos tão diferentes e interessantes, cada qual com a sua graça particular e o seu imenso potencial, e extremamente receptivos e interventivos, o que facilitou todo o processo e enriqueceu as dezasseis manhãs que passámos juntos, permitindo que se trabalhasse muito sem que só trabalho parecesse ser.

Nestes módulos desenvolvemos aspectos ligados à procura activa de emprego, tais como: criação e/ou actualização do currículo, concepção da carta de apresentação, preparação da entrevista de recrutamento, organização do “pitch”, saber estar nas redes sociais, integração num novo emprego, entre outros, tudo isso com recurso à motivação, ao desenvolvimento da sensibilidade e da atenção aos pormenores e à criatividade, passando pelo desmistificar de algumas ideias pré-estabelecidas, pela necessária introspecção acerca dos valores e dos objectivos que nos movem, identificando as mais-valias pessoais, assumindo e contornando fragilidades, renovando e fortalecendo convicções e motivações.



Cresci com este grupo tanto quanto desejei que crescessem comigo, e com agrado percebi que todos cresceram através do convívio diário, da camaradagem e da cooperação entre eles, ao longo de um trajecto de seis meses, excelentemente planeado pela Lúcia Sêncio e pelo Camilo Rodrigues, sempre presentes, atentos e incansáveis em prol do sucesso desta experiência tão gratificante.

Pela minha parte, cada manhã correspondeu a um renovar das expectativas que eu levava, e a cada final de sessão as minhas próprias exigências eram maiores, deixando-me uma sensação de realização que é, e sempre será, o maior lucro que pode ter quem se dedica a missões como esta. Ficam, claro, saudades de todos. Das suas características, das suas performances, das suas palavras, dos seus sorrisos e da forma como ultrapassaram os desafios que lhes foram sendo lançados. Assim como o desejo de que os objectivos de cada um se cumpram, e a fé de que este tenha sido apenas o primeiro passo de um percurso de vida pleno de realizações; e de realização.



Dizer também que, paralelamente a isto, vários participantes trabalharam activamente neste projecto, sendo responsáveis pelo blogue, pela página no Facebook, pelos textos e imagens publicados, pelos contactos com os convidados e por uma produção em vídeo que lhes rendeu um prémio pecuniário. O que significa que, para muitos, esta acção foi, também ela, um “emprego”, da mesma forma como a procura de emprego deve ser. E, também por isto, estão de parabéns!

Finalmente, um grupo é um grupo para além do mero facto de se juntar aqui ou ali por um determinado período de tempo e uma dada frequência, e dos motivos que estiveram na sua criação. Isto para dizer que, no entretanto, alguns dos participantes abraçaram novos desafios profissionais, o que de forma alguma poria em causa o sentido de pertença a este projecto feito para todos e por todos. Esses foram os primeiros a levantar voo... Os outros serão já os próximos!



Sei que, cada qual a seu modo, sai daqui mais bem preparado; e que, se colocar em prática tudo o que aprendeu ou recordou e teve a oportunidade de pôr em prática, o futuro está bem mais perto de ser aquele que ambiciona. Importa agora não perder o foco, nem a energia, nem as oportunidades que surgem, mas que escapam ao olhar cego dos que não aprenderam a ver... Ou a Ser e a Fazer mais por eles próprios. Boa sorte a todos, e muito obrigada por me terem deixado fazer parte deste capítulo das vossas (nossas) vidas!



Texto: Ana Paula Costa
Fotografias: Ângela Domingos e Ana Paula Costa
Edição de fotografia: Ângela Domingos
Publicação: Marília Sousa

16 de julho de 2015

Oficinas do Fazer - Competências Técnicas de Empregabilidade #9

A Mandala da Vida


Ainda no seguimento da oficina de Técnicas de Empregabilidade, a nossa querida formadora presenteou-nos com uma sessão extra muito especial.

Esta sessão proporcionou-nos a oportunidade de fazer uma autodescoberta através da realização da mandala da nossa vida. Foi-nos proposto pensarmos no que somos, o que nos define, do que realmente gostamos, quais os nossos valores e interesses; o que queremos ter/levar sempre connosco, independentemente do rumo que a nossa vida tomar e ainda o que procuramos e desejamos conquistar como projecto futuro.

Mandala significa “círculo” em sânscrito. É uma ferramenta que nos permite trabalhar aspectos que precisamos esclarecidos ou fortalecidos em termos de personalidade e desenvolvimento pessoal.

Este foi um exercício de introspecção com recurso à criatividade, que mistura os três tempos (passado, presente e futuro), convidando-nos a pensar no que realmente nos importa na vida.

Ajuda-nos a responder a questões sobre nós mesmos, as nossas escolhas, a razão dos nossos hobbies, etc. com maior consciência e mais certezas. Não apenas nos poderá ajudar em situações em que, seja porque somos candidatos a um emprego, seja porque estamos a apresentar um projecto nosso, tenhamos de falar de nós de uma forma mais livre e informal (sem que nos percamos no discurso), como também nos ajudará a sentir até que ponto determinada situação da nossa vida nos está a fazer afastar dos nossos valores fundamentais, das nossas vontades íntimas, do nosso fico pessoal.

Ou seja, organiza o nosso discurso sobre nós próprios, traçando, de uma forma simbólica, uma espécie de mapa ou diagrama do nosso universo interior, permitindo-nos, também, descobrir e até repensar prioridades.

Apesar de se tratar de um exercício individual, foi realizado com o apoio directo de todo o grupo (desde o empréstimo de materiais, à partilha de imagens que cada qual ia encontrando).

No final, cada qual apresentou este "seu mundo" (a "esfera sagrada" em que se move na vida) aos restantes colegas, receptores privilegiados e empáticos, algo possível numa etapa como esta, em que todos já se vão conhecendo relativamente bem.

Esta apresentação desafia cada um a assumir os seus desejos de forma livre, descontraída e descomplexada, sem limites de qualquer tipo. Por outro lado, permite-lhe "ecoar" a sua mensagem, isto é, a escutar aquilo que diz e perceber como se sente nas afirmações que transmite sobre si (genuinidade, convicção, completude), permitindo-se depois burilá-las, corrigindo, acrescentando, priorizando, complementando...

O à-vontade com que apresenta a sua "mandala" será, idealmente, o mesmo com que deverá comunicar quaisquer outros propósitos na vida.

Aos espectadores, permitirá identificar muitas coisas que têm em comum, independentemente das diferenças. Afinal, estamos todos tão próximos, que as nossas esferas se tocam e, se calhar, se unem numa só... Maior!




Texto: Ana Paula Costa e Ângela Domingos
Fotografia: Ana Paula Costa
Edição de fotografia: Ângela Domingos
Publicação: Marília Sousa