16 de julho de 2015

Oficinas do Fazer - Competências Técnicas de Empregabilidade #9

A Mandala da Vida


Ainda no seguimento da oficina de Técnicas de Empregabilidade, a nossa querida formadora presenteou-nos com uma sessão extra muito especial.

Esta sessão proporcionou-nos a oportunidade de fazer uma autodescoberta através da realização da mandala da nossa vida. Foi-nos proposto pensarmos no que somos, o que nos define, do que realmente gostamos, quais os nossos valores e interesses; o que queremos ter/levar sempre connosco, independentemente do rumo que a nossa vida tomar e ainda o que procuramos e desejamos conquistar como projecto futuro.

Mandala significa “círculo” em sânscrito. É uma ferramenta que nos permite trabalhar aspectos que precisamos esclarecidos ou fortalecidos em termos de personalidade e desenvolvimento pessoal.

Este foi um exercício de introspecção com recurso à criatividade, que mistura os três tempos (passado, presente e futuro), convidando-nos a pensar no que realmente nos importa na vida.

Ajuda-nos a responder a questões sobre nós mesmos, as nossas escolhas, a razão dos nossos hobbies, etc. com maior consciência e mais certezas. Não apenas nos poderá ajudar em situações em que, seja porque somos candidatos a um emprego, seja porque estamos a apresentar um projecto nosso, tenhamos de falar de nós de uma forma mais livre e informal (sem que nos percamos no discurso), como também nos ajudará a sentir até que ponto determinada situação da nossa vida nos está a fazer afastar dos nossos valores fundamentais, das nossas vontades íntimas, do nosso fico pessoal.

Ou seja, organiza o nosso discurso sobre nós próprios, traçando, de uma forma simbólica, uma espécie de mapa ou diagrama do nosso universo interior, permitindo-nos, também, descobrir e até repensar prioridades.

Apesar de se tratar de um exercício individual, foi realizado com o apoio directo de todo o grupo (desde o empréstimo de materiais, à partilha de imagens que cada qual ia encontrando).

No final, cada qual apresentou este "seu mundo" (a "esfera sagrada" em que se move na vida) aos restantes colegas, receptores privilegiados e empáticos, algo possível numa etapa como esta, em que todos já se vão conhecendo relativamente bem.

Esta apresentação desafia cada um a assumir os seus desejos de forma livre, descontraída e descomplexada, sem limites de qualquer tipo. Por outro lado, permite-lhe "ecoar" a sua mensagem, isto é, a escutar aquilo que diz e perceber como se sente nas afirmações que transmite sobre si (genuinidade, convicção, completude), permitindo-se depois burilá-las, corrigindo, acrescentando, priorizando, complementando...

O à-vontade com que apresenta a sua "mandala" será, idealmente, o mesmo com que deverá comunicar quaisquer outros propósitos na vida.

Aos espectadores, permitirá identificar muitas coisas que têm em comum, independentemente das diferenças. Afinal, estamos todos tão próximos, que as nossas esferas se tocam e, se calhar, se unem numa só... Maior!




Texto: Ana Paula Costa e Ângela Domingos
Fotografia: Ana Paula Costa
Edição de fotografia: Ângela Domingos
Publicação: Marília Sousa

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