21 de março de 2015

O ponto de vista dos coordenadores do projeto Saber Ser / Saber Fazer #2

5. Pessoas envolvidas no projeto


Apesar de existir a atribuição de competências e responsabilidades ao corpo técnico da Associação Humanidades, nomeadamente a elementos específicos para tarefas específicas, os projetos desenvolvidos são da Associação e, como tal, de uma forma ou de outra acabam por contar com a participação de todos. Ainda assim, o Conselho de Administração está fortemente envolvido não só pela natureza das atribuições mas por ser um projeto pioneiro. Também a Técnica de Monitorização do Sistema de Gestão da Qualidade mantém uma ligação ao projeto no quadro de uma avaliação que não sendo externa à Associação, é externa à estrutura funcional que se ocupa da execução. Para além disso, as equipas da Creche no apoio a mães e a equipa do CAV (Centro de Apoio à Vida) num eventual apoio de natureza social que seja necessário operacionalizar mantêm-se em permanente disponibilidade. Finalmente, o Responsável de Recursos estabelece ligações com a Coordenação da Formação (técnica e logística) para operacionalização dos meios necessários à execução das atividades.


6. Expetativas acerca dos participantes


A nossa expetativa é ficar com a convicção de que a frequência nas sessões provocou alguma mudança na atitude dos participantes. Sempre tivemos a convicção de que não era um projeto para os formandos adquirirem conhecimentos teóricos. Chegámos a evitar a designação formandos substituindo-a por participantes, pois queríamos a participação de pessoas que pudessem aproveitar as dinâmicas realizadas, as interpretassem e as conduzissem ao seu grande objetivo. Esse objetivo tem nome, designa-se por EMPREGO, seja ele por conta própria ou por conta de outrem. EMPREGO é a atividade humana mais necessária desde que o Homem inventou a Moeda e o Comércio se tornou a base da sustentabilidade Humana. Por isso, o fim é melhorar as condições de acesso ao Emprego e as bases para a sua manutenção.


7. Critérios de seleção


Como já foi referido, o critério mais emergente foi o da motivação para participar no Projeto. Outros critérios existiram mas, alguns deles, até foram contornados. A vontade de participar, fosse para melhorar aptidões, fosse para resolver alguns conflitos pessoais consigo mesmo ou com o meio que o rodeava, era essa garantia que quisemos perceber de início. Não foi fácil mas foi possível e como neste curto espaço de tempo o comprova, temos já várias evidências dessa motivação e desse notável espírito de equipa que já se formou. Julgo que os próximos três meses em que atividades do projeto ainda irão decorrer, mesmo que alguns não venham a participar nelas porque não existe qualquer obrigação nesse sentido, irá permanecer uma ligação. Essa capacidade de estabelecer novas redes e novas ligações era outro critério que estava subjacente à seleção dos participantes. Por aquilo que temos visto e observado, não nos enganámos.

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